Liberte-se: eu estava errada.
Alguém - acho que posso chamar de amigo - insistiu para que eu voltasse a escrever nesse blog. Eu fiquei bem resistente no começo porque não tinha um motivo para isso, já que eu sempre escrevo aqui quando algo é caótico o suficiente para me tirar o sono e me deixar distraída. Ao mesmo tempo, eu sempre pensei: ninguém lê.Eu estava errada.
Nos últimos dois anos, passei a notar quantas vezes eu estive errada ou se persisto no erro. Já aconteceu algo assim com você? Embora eu estivesse errada de um jeito bom. Calma, eu vou explicar!
Desde sempre, eu criei e defini teorias, limites, padrões que eu sei de onde vieram e você também sabe, pois os seus vieram basicamente do meu lugar que o meu: ancestrais.
Não, ancestralidade não é só pai e mãe. Os irmãos ou irmãs mais velhos fazem parte disso, assim como os tios ou tias, primos, avós e todas às pessoas anteriores a você. Talvez até os irmãos caçulas, caso você acredite em reencarnação. O mesmo vale para todos os que não tivemos a oportunidade de conhecer e que o Universo os tenham bem cuidados - amém.
Continuando, a tal senhora do destino aqui. Descobri que eu guardava sentimentos que não eram meus e a maioria - para não dizer todos - ruins. Descobri que guardava princípios de julgamentos que também não me pertenciam e assim como, me padronizaram e criaram uma imagem para o meu futuro que eu mesma não almejava.
Eu descobri que não serviria para ser veterinária e aceitar isso me doeu tanto - quem me conhece desde criança sabe que eu morreria para salvar outro animal ou a própria imensidão, a Natureza. Quando eu descobri que ser veterinária me faria não salvá-los, eu desisti e me senti perdida - guarde essa frase, ela será importante nos próximos.
Foi isso mesmo o que você leu, terá continuação sim!
Escrever me faz bem e eu decidi assumir isso, decidi assumir outra vertente da minha autoterapia e você vai fazer parte disso, querendo ou não.